• Destaques

    A experiência de visitar Dublin e participar da Conferência Velo-City 2019 foi única para a delegação brasileira. Ao vivenciar uma cidade européia e o evento no continente de origem todos puderam expandir seus horizontes sobre a sociedade e o uso da bicicleta como meio de transporte. De um modo geral o evento e a cidade incitaram o pensar e o refletir sobre os prós e contras de cada iniciativa pela mobilidade ativa, o que foi realmente engrandecedor. Observamos que os cidadãos de Dublin usam muito a bicicleta, seja a própria ou dos dois sistemas de aluguel. Moradores e turistas encaram o uso da bicicleta no cotidiano com facilidade, embora nem toda a infraestrutura cicloviária seja ideal, algo que a cidade está buscando nos últimos 10 anos com mais força, mas que ainda encontra resistência por conta da sólida cultura de uso de veículo motorizado particular como meio de transporte. A Conferência foi bem organizada, mas como todo grande acontecimento com dezenas de palestrantes/debatedores e 1400 participantes alguns detalhes prejudicaram o pleno aproveitamento das atividades, que eram muitas, talvez em excesso. Decidir qual sessão ou atividade paralela para prestigiar era difícil e por vezes surgia o sentimento de arrependimento de uma escolha em detrimento de outra. As visitas técnicas ocorreram ao mesmo tempo que as sessões e não tinham vagas nem para 20% dos inscritos. O espaço da feira de exposição teve temática pouco diversificada sendo a maior parte dos expositores ligados às bicicletas elétricas e à tecnologia, mas foi o melhor local para intercâmbio de contatos e experiências.   O saldo geral é muito positivo, com muitos especialistas, pesquisadores e ativistas ajudando os delegados da conferência a compreenderem melhor o passado, o presente e o possível futuro para o uso da bicicleta como transporte de pessoas e de carga. De um modo geral ficou evidente que não há uma fórmula mágica, válida para qualquer cidade, nem tão pouco a Europa é um paraíso para o uso da bicicleta. Mesmo na Holanda ou Dinamarca, consensualmente países excelentes para a bicicleta há desafios imensos e que se renovam de tempos em tempos. Em várias sessões ficou claro que é necessário ter dados de qualidade, estudos científicos, ativismo, mas principalmente coerência para cobrar, investir e construir com sabedoria, sempre reavaliando qualquer iniciativa com frequência. Os brasileiros que foram a Velo-City também aproveitaram muito os contatos, plenárias, sessões e pedaladas pela cidade. Em vários momentos os brasileiros foram vistos participando dessa semana de imersão com muito anseio por absorver e trocar o quanto fosse possível, mesmo para aqueles que não dominavam a língua inglesa. Não houve reclamações sobre o evento, a cidade ou mesmo por eventuais imprevistos e contratempos. Havia uma clara intenção de usufruir ao máximo a experiência, especialmente dos novatos na Conferência. Nas conversas em grupo ficou bem evidente que a semana em Dublin superou as expectativas da turma.

  • Destaques

    Para o segundo semestre de 2019, estão sendo ofertadas 12 oficinas, apoiadas pelo edital de Oficinas Comunitárias da Diretoria de Esporte e Atividades Comunitárias da Universidade de Brasília (UnB/DAC/DEAC). A iniciativa visa ao desenvolvimento de uma cultura comunitária da Universidade, incentivando os saberes dos estudantes para além do conhecimento curricular. Esta é a segunda edição do edital. As primeiras oficinas foram ministradas em 2018. Os oficineiros são estudantes da assistência estudantil da UnB e as atividades são gratuitas e oferecidas às comunidades interna e externa. O edital concede uma bolsa mensal de 400,00 reais para cada estudante selecionado. "Com o edital da DEAC, vamos continuar difundindo a cultura da bicicleta, mantendo as oficinas na CEU, que são abertas ao público. Além de podermos integrar essa ação de encontro com as pessoas", afirma. "O impacto ambiental é enorme, a gente não está produzindo gás carbônico, poluindo com mais carros, numa cidade como Brasília que já tem carro pra caramba", diz. As inscrições para as oficinas são abertas a toda a comunidade e são feitas no próprio local ou por meio dos links: Mulheres na Ciência: https://forms.gle/mYcD2ncEkdnUYsUS6 Manifestações Culturais Afro-brasileiras: Maculelê, Samba de Roda e Jongo: https://forms.gle/h8x3U12g3gqGANzH9 LiCeu das Escrevivências: https://forms.gle/JG9KGc1Yf4Va741n8 Rasuras no Cânone: Homenagem a Cristiane Sobral: https://docs.google.com/forms/d/1jIUcG3qjfnfHuHbevyrysrS_7S-fKojaIiIgPb0mAps/viewform?chromeless=1&edit_requested=true Bikenichttps://forms.gle/TxJJYYQdfmXUh2SM6 Crochê na UnBhttps://docs.google.com/forms/d/1yftn0vxIt98xHzR0L_fpWP-1dX_cTNpL_YaGxjepvVE/edit Cuidar-se https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc2wRHe_G5jIakX9oOIFHLObnkI1KfBagsE5CcLDGfVxR8ksQ/viewform?usp=sf_link Confira os resumos de cada atividade e programe-se: